Nestas noites de insónia em que te escuto
a viagem surge como um labirinto
sem rumo implicito
e eu
passageira clandestina
que me agarro ao destino de mãos fechadas
entro na noite pela tua porta
e a lua terna e branca
onde cabem todos os sentimentos
conduz-me pela incerteza do caminho
pela espera e pela derrota
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